quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Inaugurada exposição de pintura de Luís Silva na Galeria de Solidariedade do Hospital Distrital da Figueira da Foz

Foi inaugurada ontem pelas 11h00, na Galeria de Solidariedade do Hospital Distrital da Figueira da Foz - Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego, a exposição de pintura de Luís Silva, sócio da Associação de Artistas pela Arte Magenta, inserida nas comemorações do 12º aniversário da Liga dos Amigos do Hospital Distrital da Figueira da Foz da qual também é sócio.Uma fusão de talento artístico e compromisso solidário que ressoa em cada obra, transformando a nossa galeria numa narrativa de cores e propósitos.

Luís Silva é natural de Buarcos, onde nasceu a 12 de dezembro de 1960. Licenciado em Economia em 1984 pela Universidade de Coimbra e atualmente reformado, tem na pintura um hobby que descobriu acidentalmente e que, com o tempo, se foi transformando numa paixão à qual dedica grande parte do seu tempo livre e em regime de autodidata.

Com fortes raízes familiares ligadas ao mar, tem nas coisas que lhe respeitam uma incontornável referência. A série de quadros Maresias e Pesqueiros (pinturas a óleo e espátula, sobre tela) são uma singela homenagem às coisas do mar e às suas gentes – os barcos, as velas e as amarras – que povoam o imaginário da sua infância.

Mais recentemente tem vindo a apaixonar-se pela pintura abstrata e contemporânea, onde se enquadram, entre outros, uma série de trabalhos intitulados «Periferias e Urbanidades», uma abordagem interpretativa aos tempos caóticos em que vivemos, sob o signo de guerra, da incompreensão e do aparente caos social e humano da nossa sociedade atual.

Para o autor, a pintura só pode ser percebida como um espaço, de imaginação e de criatividade. Uma forma, quase sempre muito pessoal, de ver as coisas que nos rodeiam e de as interpretar. A visualização das coisas, suscita a interpretação das formas e esta, a criatividade, a espontaneidade das pinceladas, a escolha da paleta de cores, o movimento cromático periférico, a profundidade figurativa e o ritmo estético de cada tela ... a pintura, passa por esse diálogo permanente, de influência recíproca.

Afinal, tudo se encerra dentro de nós. Está na nossa mente poder dar esse passo representativo e projetar na tela o efeito, por vezes, absurdo e chocante, de imaginar uma realidade diferente da que nos habituamos.

Desde 2007 que expõe os seus trabalhos, tanto em exposições coletivas como individuais.

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