segunda-feira, 29 de junho de 2015

Magenta: Associação dos Artistas pela Arte da Figueira da Foz fervilha de atividade!

Nuno Confraria com “Memórias…” 
No passado sábado, na sede da Magenta, foi inaugurada a exposição "Memórias...", de Nuno Confraria, natural da Figueira da Foz. Estão em exibição trabalhos realizados com a técnica de pastel seco, uma técnica que dispensa a paleta e os pincéis. 
Desde criança que Nuno Confraria revela um gosto muito particular pelo desenho técnico e, apesar de algumas vozes indicarem a arquitetura como a sua vocação, tornou-se mestre em Engenharia Geográfica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 
Desde os seus primeiros rabiscos a desenhos mais elaborados, a pintura surge anos mais tarde na sua vida como uma necessidade natural de completude dos seus trabalhos. Assumindo-se como um autodidata, a descoberta sistemática e gradual pela técnica da pintura desperta um fascínio único que intensifica um verdadeiro sentimento de realização artística. 
A exposição pode ser visitada até ao dia 17 de julho. 
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“Do mar à mesa” de António Ramos 
Paralelamente, no Núcleo Museológico do Sal, em Lavos, encontra-se em exibição a exposição de fotografia "Do mar à mesa" de António Ramos, que pode ser visitada até 09 de agosto, que permite conhecer o processo produtivo do sal na Figueira da Foz. 
O caminho da salina até à mesa! 
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Variada participação no aniversário do mercado Engenheiro Silva 
Também recentemente, a Associação e os seus artistas participaram na comemoração do aniversário do mercado Engenheiro Silva. Realizaram a escultura " Mercatus", da autoria do escultor Mário Nunes, que se encontra na parte exterior, e pinturas sobre a temática dos produtos vendidos no mercado, particularmente peixe, marisco, legumes, fruta e flores - "Mercado de Pedra" - que se encontram no passeio em frente à entrada principal (cobrindo os bancos de pedra com telas apropriadas pintadas). 
Também as janelas do piso superior do mercado estão com fotografias ‘coladas’ de artistas da Magenta, parecendo paisagem, numa exposição com o título "Olhar o futuro à janela" permitindo visualizar a Figueira da Foz com outro olhar. 
Igualmente, e pela segunda vez este ano, aconteceu arte ao vivo dentro daquele espaço, numa atividade intitulada "Arte fresca", onde os cidadãos puderam pintar, ter o prazer de deslizar a tinta na tela e assim dar asas à sua imaginação, com o acompanhamento dos artistas presentes: António Ramos, Dulce Menezes, Hermínia Veríssimo, José António Del Castillo, José Neto, Lilia Buraga, Maria João Vaz, Mário Nunes, Óscar Almeida e Ramiro Calouro. 
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"Três Olhares Diferentes" no Centro de Artes e Espectáculos 
Por sua vez, de 30 de junho a 26 de julho, pode ser visitada na Sala Zé Penicheiro do CAE a exposição "Três Olhares Diferentes", um conjunto de obras realizadas por José António Del Castillho, Lena Poínha e Óscar Almeida. 
José António Del Castillho, natural de Ciudad Rodrigo, Espanha, premiado em vários certames neste país, apresenta-nos um conjunto de obras realizadas a óleo sobre a temática da Figueira da Foz e Ciudad Rodrigo. 
Lena Poínha, natural de Moçambique, foi premiada em vários certames realizados no Brasil e em Itália, e tem participado em várias exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro. 
Óscar Almeida, natural de Luanda, Angola, expõe regularmente desde 1992, em Portugal, Espanha e Angola. Foi premiado em Angola e em Portugal, e conta com inúmeras exposições individuais e coletivas. 
A composição das linhas, a disposição das formas e dos espaços, tal como as combinações das cores, são elementos utilizados na produção das obras traduzindo a sensibilidade de cada artista, com três olhares diferentes...

terça-feira, 23 de junho de 2015

José Carlos, cartoonista, e Joaquim Cachulo, caricaturista, expõem no átrio do Casino Figueira

Está patente no átrio do Casino Figueira, até dia 28 de junho, uma exposição conjunta de dois artistas figueirenses: o cartoonista Zé Carlos e o caricaturista Quim Cachulo.
Autêntica arte um pouco diferente da tradicionalista vincam a personalidade dos dois artistas plásticos, agora juntos nesta mostra intitulada “Figueira – Memórias em 3D”.
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José Carlos Costa Ferreira é figueirense de gema e nasceu no dia 3 de Outubro de 1946. Tendo concluído o curso de carpinteiro-marceneiro na então Escola Industrial e Comercial (hoje Escola Bernardino Machado) tirou, anos mais tarde, o bacharelato na área da construção civil como Agente Técnico de Arquitectura e Engenharia.
Desde cedo que o seu jeito para o desenho se evidenciou. O seu traço inconfundível já lhe valeu o direito de ser um nome incontornável no exigente Mundo das Artes.

Dedicou-se às colectividades onde já levou a efeito várias mostras de trabalhos seus e de outros artistas, por entender que a cultura não deve ser exclusivamente citadina. 
Com vastas e reconhecidas participações em diversas exposições, é na caricatura e sobretudo no cartoon que Zé Carlos (o seu nome de "guerra") desenvolve sua arte. Ultimamente é também na criatividade de troféus que é bastante apreciado e solicitado.
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Joaquim Alberto Oliveira Cachulo nasceu na Figueira da Foz em 1944. Com uma infância normal igual a tantas outras, cedo começou a despontar para a área artística. 
Se já na escola primária desenhava para os colegas verem, foi por volta dos 14 ou 15 anos que se ofereceu para reparar alguns dos cenários para os bailes da Naval, que se realizavam na sua sede, entretanto desaparecida devido ao violento incêndio de 4 de julho de 1997. Daqui partiu o convite para ser ele a pintar os cenários de origem para esses mesmos bailes. 
Funcionário da Sociedade Figueira-Praia, nunca deixou de, a par da sua profissão, ir elaborando nos seus tempos livres diversas coleções de pintura e escultura, autênticas obras de arte, que lhe foram granjeando apreço e reconhecimento. 

terça-feira, 16 de junho de 2015

No Paião há gente feliz por fazer os outros felizes e por aprender arte, a ler e escrever, e a conviver!

Grupo Sénior: É assim que se domina por ser constituído por gente de MAIORidade. Gente que sendo sénior ainda tem vontade própria e pernas para andar. Encontram-se semanalmente numa salinha da junta de freguesia de Paião. E aí aprendem a ler, a escrever, a jogar dominó, às cartas, a ensaiar cantigas populares e até alguns "sketchs". Depois, em jeito de solidariedade, saem à rua. Visitam idosos residentes em lares de repouso e levam-lhes um bafo de alegria. São felizes porque fazem felizes os outros. 
Na área da língua portuguesa disponibiliza-se Ana Bela Santiago (presidente da Sociedade Filarmónica Paionense); na área das Artes, Conceição Ruivo (presidente da Associação Arte Galego Portuguesa); e Mariazinha Calvete tem o privilégio de saber gerir este grupo com muita sapiência e acima de tudo muita paixão. Que mais pessoas assim houvesse para valorizar e explorar as capacidades que cada um tem, para partilhar com os outros, a quem a vida lhes foi roubando o gosto de viver. 
De referir que o dr. Pedrosa Veríssimo, patrono da escola do Paião e prestes a fazer 100 anos, tem apoiado este grupo, recitando poesia em inúmeros eventos. 
Festejou-se o Santo António com uma tarde de convívio cultural, no Largo do Coreto, numa singela homenagem aos Sapateiros (de outrora) do Paião, tendo contado, entre outros, com a participação de nove lares, uma Unidade de Saúde, o comandante da GNR e a Universidade Sénior da Figueira da Foz. O Grupo Sénior da Junta de Freguesia do Paião distribuiu pelas entidades colaborantes aguarelas sobre referências de Seiça da autoria de Conceição Ruivo.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

ARTISET reuniu com a AAAGP

A exposição intitulada "Uma viagem a Setúbal" foi o pretexto para que sócios destas duas associações se encontrassem num franco convívio de já longa amizade na Figueira da Foz. 
De Setúbal vieram apenas seis pessoas (as carrinhas não suportam mais lugares) contando com elementos da direção da ‘ARTISET - Artistas plásticos de Setúbal’ que têm a sua Galeria de Arte precisamente na Casa da Cultura daquela cidade. Fizeram-se representar pela vice presidente Margarida Rodrigues e presidente Armando Santos, conceituado artista plástico angolano internacional. Da Arte Galego Portuguesa receberam-nos, entre outros, Cosme, secretário do Conselho Fiscal, Laura Thomas Tesoureira, Martine Kieffer, suplente e Conceição Ruivo presidente.
Exposição pode ser visitada todos os dias das 15h00 às 19h00 na Galeria da AAAGP na Figueira da Foz.

domingo, 7 de junho de 2015

= Reconhecida fotógrafa internacional Gabriela Medina na Figueira da Foz

"Rostos de Sal" intitula a exposição de fotografia de Gabriela Medina, natural da Venezuela, atualmente a viver em Paris. Fotógrafa criativa, tem como um dos seus pontos fortes mais valorizados tirar as melhores fotografias nas condições mais adversas. Em setembro de 2014 foi agraciada com a Medalha de Ouro do "Fórum Europeu 2001" em Madrid. Em 1989 documentou os acontecimentos de Tiannanmen na cidade de Beijing, China, o que lhe permitiu colaborar com jornais e revistas de todo o mundo, como o El Nacional (Venezuela) e The New York Times (EUA). A revista Life Magazine incluiu-a na sua edição especial "Melhores Fotos do Ano 1989". As suas fotos aparecem também no livro publicado pela Contac Imprensa "Filhos do Dragão" dedicado na sua totalidade a esse evento.
Através da exposição "Rostos de Sal" Gabriela Medina presta homenagem aos trabalhadores das salinas de Araya e pretende denunciar o abandono a que foram sujeitos estes trabalhadores “rejeitados por todos”, e mobilizar a atenção dos visitantes da exposição para tomarem em consideração os seus direitos. Estas fotografias, já exibidas em diversos países, estão agora em Portugal, em exposição na Galeria Magenta até 27 de junho.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Fotografias de João Martins Pereira na Sala Afonso Cruz

“Tudo começa num Olhar. Uma fotografia é uma emoção cristalizada, uma história longa, contada num fugidio momento presente, que nos faz imaginar o antes e o depois. Uma vida contada numa ínfima fração do tempo, presa numa memória guardada… 
Uma fotografia tem cheiro e sabor, som e silêncio, luz e sombra, alegria e tristeza, amor e ódio, corpo e espírito. É feita de pedaços de vida(s). Vidas que imaginamos, vidas que vivemos. Fica guardada no baú das memórias, as nossas e as dos outros, as passadas e as futuras”. 
João Martins Pereira viaja e fotografa à descoberta de quem somos, da diversidade que nos devia unir mas quase sempre nos separa. Faz retratos de rua, espontâneos, que surgem quando alguma força estranha atrai o seu Olhar. Um sentimento, uma emoção genuína que perpassa por Outros Olhares. Até 30 de junho na Sala Afonso Cruz do CAE a exposição de fotografia "Olhar Outros Olhares", de João Martins Pereira.

Arte Galego Portuguesa apoiou com arte crianças do Paião

Para assinalar o Dia Internacional da Criança a Associação de Arte Galego Portuguesa apoiou artisticamente as crianças da escola EB1 do Paião. Estiveram presentes os artistas Conceição Ruivo, Gustavo Martins, Martine Kieffer, Yasmine Schwachtgen, Laidita e Laura Thomas. 
Todas as turmas deste Centro Escolar passaram pela sala de computadores onde os alunos receberam ensinamentos básicos de desenho, tendo cada um trabalhado a sua tela. 
Estando a AAAGP sediada nesta localidade, mesmo em frente à Escola Dr. Pedrosa Veríssimo, a associação abre as portas às crianças para que, se o desejarem, poderem frequentar ateliers de pintura e de artes decorativas, no período das férias grandes. 
Também na Figueira da Foz, à semelhança do que tem vindo a fazer nos anos anteriores, a Arte Galego Portuguesa, na sua Galeria no Sítio das Artes, oferece aulas grátis de fotografia digital, pintura e artes decorativas, a crianças, avós e adolescentes.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Um ‘Vórtice’ de olhares por sete fotógrafos

Sete fotógrafos, que integram o coletivo “Mar d’Imagens”, estão representados na exposição “Vórtice”, na Sala 2 do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz. 
Na inauguração, no passado sábado, os fotógrafos puderam guiar a visita às suas imagens, em estilos muito distintos, mesmo quando o ‘objeto’ fotografado é semelhante. “Escolhemos o nome Vórtice precisamente porque o que nos une é a fotografia, mas a forma como a fazemos e sentimos é absolutamente variada”, explicou Luís Câmara. 
Um passeio pelas imagens – umas a cores outras a preto e branco, umas com movimento outras estáticas, umas com a presença humana outras vestidas de paisagens, umas a revelar os ‘loucos de Lisboa’ outras a despir o mundo num registo de fotojornalismo – é o bastante para perceber que há 1001 maneiras de olhar, ‘com olhos de ver’, para o mundo que nos rodeia. 
O mundo pelos olhos de Alice WR, Carlos Franco, Cláudia Leonardo, Helena Rafa, Isaque Neves, João Leonardo e Luís Câmara, para visitar até 14 de julho, com entrada livre e um vórtice de emoções garantido.