terça-feira, 27 de agosto de 2019

Multifacetada artista plástico Conceição Ruivo arrecadou num concurso 4 prémios em 4 categorias diferentes!

Conceição Ruivo (ao centro na foto) concorreu ao Concurso Elias Cação Ribeiro - levado a efeito no Dia da Freguesia de Quiaios, cuja cerimónia se efetuou no passado dia 24 - nas categorias de Literatura, Prosa, Poesia, e Fotografia, tendo em todas arrecadado um prémio! 
Mostrando alguma mágoa pela ausência da imprensa na atribuição dos prémios, a artista natural da Figueira da Foz onde nasceu em 1954, encontra-se por outro lado, orgulhosa desta atribuição pela Junta de Freguesia de Quiaios. 
Tem o Curso de Formação Feminina onde adquiriu um vasto conhecimento sobre desenho, pintura, tapeçaria e bordados tradicionais portugueses, cursou Artes Gráficas e Artes dos Tecidos, e cursou Artes Plásticas e Design. Foi professora, e iniciou a sua carreira artística em 1968, tendo logo sido premiada em 1971. Em 2014 foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Cultural em Prata Dourada pela edilidade figueirense. 
Detentora de um extenso e invejável curriculum, está representada em diversos museus, entre os quais o Museu da Presidência da República, e em arte pública na localidade do Paião, na Câmara Municipal da Figueira da Foz, no Alqueidão, em painéis cerâmicos de várias escolas e gimnodesportivos do nosso concelho, está representada ainda na Fundação Bissaya Barreto e no crematório local (com inúmeras peças de pintura e tapeçaria) e em inúmeras coleções coletivas e particulares de Arte, no país e no estrangeiro. 
Com vários livros editados, desenvolve também workshops de pintura em tela, pintura em azulejo, tapeçaria e musicologia em encontros de caráter pedagógico e científico. É fundadora e presidente de várias associações internacionais de arte, e fundadora e presidente da Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa. É frequentemente requisitada por diversas unidades escolares, com quem desenvolve ações pedagógicas orientadas para a estimulação da criatividade, e sensibiliza e estimula grupos seniores de juntas de freguesia, lares de idosos e instituições diversas a participarem ativamente, em ações de cariz artístico. 
A sua obra estética consagra-se principalmente à pintura (óleo e acrílico sobre tela), mas alarga-se aos domínios das artes gráficas, tapeçaria, escultura têxtil, cerâmica/azulejo e arte pública monumental.

O Rastro inaugura no último dia de agosto a exposição de pintura 'Near the Sky' da artista plástico 'Duma'

A galeria o Rastro na rua da Liberdade na Figueira da Foz vai inaugurar às 18h00 do próximo sábado dia 31 de agosto, uma exposição de pintura da artista lisbonense Duma. 
A exposição denominada 'Near the Sky' apresenta peças inspiradas no simbolismo e sensações criadas pela grandiosidade da atmosfera que nos rodeia, o céu. As peças falam-nos de momentos e sentimentos ou de expressões e situações que de alguma forma estão ligadas ao céu, mas principalmente aquilo que pode simbolizar, em termos de força, dimensão, esperança, meditação, observação e introspeção. O céu é o limite. 
Duma - com exposições individuais e coletivas em feiras de arte contemporâneas da Europa, Estados Unidos, Ásia e Austrália - apresenta a figura feminina em todo o seu trabalho numa busca de representar a vida e as suas próprias experiências, criando histórias veladas envoltas em sentimentos e atmosferas que ligam cada apreciador às suas vivências. Exposição patente até 29 de setembro.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Expo '70x100' de Luís Filipe Folgado na Sala Zé Penicheiro

Inaugurada na passada semana, estará patente até 8 de setembro na Sala Zé Penicheiro do CAE a exposição "70x100" de Luís Filipe Folgado. 
Esta mostra foi inspirada na passagem de Luís Filipe Folgado pela fundação CIEC (Centro Internacional da Estampa Contemporânea) em Betanzos, Espanha.  
As obras – tanto as realizadas em serigrafia, como em xilogravura – resultam da aplicação de uma só cor, o negro. O branco do papel faz o restante, entre um jogo de contrários que se tocam mas não se misturam. Não existem gradações, podendo dizer-se que estão em “estado puro de contraste”. 
A utilização da técnica, por parte do artista faz com que esta repetição acromática não seja um obstáculo para gravar imagens sugestivas e abertas, nas quais se constroem ou desconstroem figuras humanas… através de linhas verticais ou horizontais no contraste negro-branco. Na realidade, cada espetador poderá imaginar o que existe do outro lado, permitindo-lhe assim uma total liberdade de interpretação.

Agosto de muita atividade da Magenta, e já estão abertas as inscrições para aulas de música!

No primeiro domingo de agosto decorreu na salina da Cobra, em Lavos, um concurso de pintura ao vivo, organizado pela Magenta-Associação de Artistas pela Arte, inserido nas comemorações do 12 º aniversário do Núcleo Museológico do Sal. Treze artistas plásticos vindo de diferentes locais do país realizaram os seus trabalhos de pintura sob tema livre, sendo depois submetidos à avaliação do público, que elegeu para primeiro prémio o trabalho da artista plástica Rosário Pedro de Vila Nova de Famalicão, segundo prémio para Madalena Macedo de Barcelos, e terceiro prémio para João Pais, de Coimbra. 
Depois deste certame os artistas seguiram para o Art Battle que teve lugar no Forte de Santa Catarina, fruto de uma parceria estabelecida entre a Magenta e o café Forte de Santa Catarina, tendo como objetivo a conjugação de esforços para divulgação das artes. Este evento contou com a participação de dez artistas plásticos que formaram dois grupos de cinco pintores e cada artista teve 20 minutos para executar o seu trabalho numa tela de 50cm x 60cm. O público votou no seu trabalho favorito e, de cada grupo, os dois artistas mais votado passaram á prova final. Aqui cada artista teve uma tela de 50cm x 70cm para pintar em meia hora. Os trabalhos foram também votados pelo público e, assim se elegeram como premiados: 1º prémio, Nitael Bruno da Figueira da Foz; 2º prémio, Maria Almeida, de Lavos, Figueira da Foz; 3º prémio, David Fernandes, de Coimbra. Todos os premiados receberam uma medalha e possibilidade de expor na galeria Magenta, e o primeiro premiado recebeu, ainda, a possibilidade de participar numa exposição coletiva em Paris, no Carrousel du Louvre, em outubro, uma oferta da Artcom Expo, Associação Internacional de Artistas com a qual a Magenta tem parceria. 
Por sua vez, na galeria Magenta, e de 1 a 15 de agosto, continua patente uma exposição de pintura de Ramiro Calouro e Salanga Yango. Ramiro Calouro nasceu em Coimbra e reside na Figueira da Foz desde tenra idade, tendo um vasto curriculum de exposições e sido galardoado com alguns prémios em mostras internacionais. Salanga Yango Ricardo  nasceu em Buku-Nzau na província de Cabinda, Angola, em 1964. Fez os seus estudos, primário, secundário e superior, na Academia de Belas Artes de Kinshasa, onde realizou várias mostras individuais e coletivas. Em 1986, a convite da Academia de Belas Artes de Paris, efetuou um estágio de pintura. Conceituado artista plástico, encontra-se radicado em Portugal, desde 1993, em Leiria. 
E na sala 3 do Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, está em exibição uma exposição de pintura, desde o dia 5 de agosto a 15 de setembro, fruto de uma parceria entre a Magenta e  a Conquistapanorama. Trata-de da 3ª edição do concurso "Pintura e Sétima Arte" que serve de mote para a realização dos trabalhos. 
A mostra conta com a 24 trabalhos de pintura realizadas por 24 artistas, não só de diversos pontos do pais mas também do Luxemburgo e de Angola. Os resultados dos prémios atribuídos serão conhecidos na gala de encerramento do festival de cinema. 
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No próximo sábado 17 de agosto, pelas 18h30, na sua galeria, terá lugar a inauguração da exposição coletiva de pintura, escultura e cerâmica, intitulada "Coletiva de Verão" que conta com a participação de 34 artistas.
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E já se encontram abertas as inscrições para as aulas de música, nas vertentes de piano, viola e cavaquinho, que irão ter início em setembro / outubro. Informações pele telefone 919858314.

sábado, 3 de agosto de 2019

Galeria O Rastro inaugurou hoje exposição de Luzia Lage

Foi inaugurada na tarde deste sábado a exposição “Vida e Obra dos Mistérios” da artista plástico Luzia Lage na Galeria O Rastro situada na rua da Liberdade da Figueira da Foz. ~
“… Luzia Lage pinta a perplexidade das duas metades da vida. O peso do real e a leveza da superação. A força do sonho e a lonjura do sono. O mistério da criatividade e o limite das mãos. O deslumbramento da ideia e a oscilação da matéria…” Lídia Jorge - In texto para “Um Abraço à Porta”
Patente até 29 de agosto.

'O Avesso e o Direito' – Exposição de fotografia de João Santana Lopes no CAE

Inaugurada ontem, está patente até 29 de setembro na Sala Afonso Cruz do CAE a expo de fotografia de João Santana Lopes 'O Avesso e o Direito'.
Mostramo-nos pelo direito, mas funcionamos pelo avesso. O avesso é o verso, o reverso, o inverso, o adverso, a outra metade das coisas, o não visível que faz o direito funcionar, o que não se vendo existe, ainda que tantas vezes não o reconheçamos. É o lugar onde ficamos quando nos viramos do avesso. Mas também o lugar em que existimos enquanto dormimos, em que as sombras que persistem do que é vivido se encontram com aquelas que de outros tempos aguardavam e entre elas tecem das coisas as ligações de onde as palavras nascem. O presente é, do passado, um avesso transmutado e transportado para o futuro; a lagarta o avesso de que a borboleta tentou descartar-se; os bastidores o avesso do espetáculo; a cozinha o avesso do banquete; a placenta o avesso do bebé; o negativo o avesso da fotografia...
O Avesso e o Direito”, de João Santana Lopes, é uma reflexão fotográfica sobre diversas facetas da relação com os avessos de nós - o encontro desencontrado com o que não se deixa ver diretamente, com o interior que oculta e revela, com os reflexos em que simultaneamente nos revemos e nos escondemos, com o outro em nós, o inquietante duplo, ao mesmo tempo estranho e familiar.