quinta-feira, 15 de abril de 2021

Magenta regressa às lides artísticas no CAE, na sua Galeria e no HDFF!

Após o período de confinamento que teve início no passado mês de janeiro, a Magenta - Associação dos Artistas pela Arte, inicia este desconfinamento com a organização e curadoria de três exposições, no espaço de uma semana. 

Trouxe a público a sua primeira exposição intitulada "Coletiva da Primavera" no dia 5 de Março na sala Zé Penicheiro do CAE, uma coletiva de tema livre com trabalhos de pintura, escultura e cerâmica de trinta e três artistas plásticos e que poderá ser apreciada até 3 de maio. "Arte Orgânica - Resultado de um Workshop" é a exposição patente na sua galeria desde o passado sábado dia 10 de abril, patente até 7 de maio. 

Trata-se de uma exposição coletiva com dezassete trabalhos e que resultou de um workshop realizado na galeria com participantes dos 7 aos 67 anos. Todos os trabalhos são executados com elementos naturais e suas as composições evidenciam um diálogo criativo entre a arte e a natureza, num processo ecológico e de sensibilização ambiental. 

Por sua vez, na Galeria da Solidariedade do Hospital da Figueira da Foz e no âmbito da parceria estabelecida entre esta Associação, o Hospital, e a sua Liga de Amigos, a Magenta organizou a exposição de pintura “Realismo em Tempos Irreais” da artista plástica Fernanda Pires. Os trabalhos, maioritariamente executados a pastel seco, estarão patentes até 29 de maio.

Exposição "Hansen Stories” –Memórias Inéditas Sobre uma Doença e um Hospital!

Está desde hoje patente até 30 de maio na Sala 3 do CAE da Figueira da Foz a exposição "Hansen Stories” – Memórias Inéditas Sobre uma Doença e um Hospital. 

A lepra ou doença de Hansen é ainda hoje um problema em diversos locais do Mundo. Em Portugal, a doença não afeta mais de uma dezena de casos, mas não era assim até ao século XX. “Hansen Stories” tem como objetivo preservar memórias e partilhar histórias dos que trabalharam ou estiveram internados na última leprosaria portuguesa entre 1947 e 1996 – Hospital Colónia Rovisco Pais.

Inaugurado em 1947, implantado numa área de 140 hectares na vila da Tocha, Cantanhede, próximo dos distritos mais endémicos (Coimbra e Leiria) o Hospital Colónia Rovisco Pais tinha como principal missão o estudo, tratamento e erradicação da doença de Hansen em Portugal. O Hospital tinha secções de medicina, cirurgia e fisioterapia, laboratório, farmácia, asilos, núcleos residenciais para doentes, bairro para funcionários, capela, creche e preventório para crianças. Funcionando como dispensário central, incluía ainda serviço de consultas externas, de brigadas móveis e enfermagem domiciliária... 

Na sua génese seguia o modelo assistencial correspondente a uma “aldeia de saúde”, em que os doentes estavam inseridos numa colónia agrícola, que se pretendia autossuficiente. À vigilância médica e ao acompanhamento social dos doentes e das suas famílias, juntavam-se ações de reabilitação educativa e profilática, de formação dos doentes, quer através da escola de adultos, quer através das oficinas e brigadas de trabalho que materializavam novas formas de terapia – a ergoterapia e a ludoterapia.

Funcionou simultaneamente como um polo de investigação epidemiológica e um centro dinamizador do ensino de leprologia, quer pela realização de cursos internacionais, quer da publicação da “Rovisco Pais: Revista Portuguesa da Doença de Hansen”, que foi enriquecendo a sua biblioteca científica especializada. 

A Sasakawa Health Foundation (Japão) tem apoiado um conjunto de iniciativas desenvolvidas no Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais com vista à preservação do património e à musealização de espaços e memórias. A exposição “Hansen Stories” remete o visitante para um conjunto de memórias, contadas na primeira pessoa, que compartilharam o mesmo espaço – o Hospital Colónia Rovisco Pais. Esta mostra inclui uma seleção de quinze “stories” de ex-utentes e ex-funcionários ou visitantes do antigo Hospital, da coleção publicada no website com o mesmo nome, e que apresentam como característica comum o facto de serem inéditas.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Exposições no CAE com Coletiva de Primavera da Magenta e Madagáscar de Pedro Mota Curto

Sala Zé Penicheiro: Coletiva da Primavera da Magenta-Associação dos Artistas pela Arte 

A Magenta assinala o desconfinamento com o regresso à Sala Zé Penicheiro do CAE, com a exposição intitulada "Coletiva da Primavera", uma mostra que tem como finalidade não só a divulgação dos trabalhos dos seus associados mas também reforçar o apoio à cultura e o retorno das atividades artísticas, com uma mensagem de motivação e esperança. 

Esta exposição coletiva, de tema livre, conjuga trabalhos realizados em diferentes conceitos e diferentes linguagens de expressão plástica que ultrapassam os limites do desenho, jogam com contrastes, com o reequilíbrio das composições, com os efeitos da luz e com nuances da cor. Patente de 6 de abril a 2 de maio. 

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Sala Afonso Cruz: Exposição de fotografia 'Madagáscar' de Pedro Mota Curto 

Madagáscar 2019. África. Não a “África Minha” de Karen Blixen, mas a África dos africanos. Madagáscar é uma enorme ilha (maior do que França), tipicamente africana. No entanto, possui algumas particularidades únicas. Situada a leste de Moçambique, o seu isolamento e a sua inserção no Índico, aproximam este país das influências indianas e indonésias, que se mesclam com os vestígios franceses, antigos colonizadores, até 1960. 

África insular, fascinante, tradicional, longínqua, a dez horas de voo direto, de Paris até Antananarivo. Lémures, evidentemente. Embondeiros (Baobás), também. Árvores gigantes, milenares. Diz a lenda, que por ter inveja das outras árvores, o embondeiro foi castigado pelos deuses e posto de cabeça para baixo, com os ramos dentro da terra e as raízes lá bem em cima. 

Paisagens deslumbrantes. As terras quentes, vermelhas e silenciosas de África. Peixe e marisco, mas também magret de canard e croissants. E as potências mundiais a usufruírem das riquezas nacionais, como em toda a África... 

Patente de 6 de abril a 30 de maio. 

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Horário de visita: Segunda a sexta-feira 09h00 às 19h00; Sábados: 10h00 às 13h00; Domingos e feriados: Encerrado.

Horários dos espaços culturais municipais e do Posto de Turismo