“Com a morte de Fidel Castro e a vontade de consolidar o caminho para o fim do embargo a que se sujeitou durante décadas, Cuba preparava-se para o Ano Zero de uma nova realidade plena de interrogações. Foi este o cenário de dúvida que nos foi dado a testemunhar e a fotografar quando aterrámos em Cuba dois dias depois das cinzas de Fidel terem sido depositadas em Santiago. Aqui, onde mais de 60 anos antes o périplo da revolução se tinha iniciado, um longo ciclo que tanto marcou e transformou a sociedade cubana chegava agora ao seu termo. Sob a sombra de "El Comandante en Jefe" e da incerteza dos primeiros dias que se seguiram ao seu desaparecimento, a vida ia sendo normalmente retomada com a rica espontaneidade que veste o quotidiano deste país único. Uma nova viagem rumo a um destino ainda imprevisível, mas fortemente desejado, seja ele qual for, iniciava-se para um povo tão resiliente quanto apostado em ser feliz.”
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