quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Exposições no CAE no mês de outubro: Todas as Crianças são Pedras Preciosas / A Parte Visível / Sul Sul

04 de outubro, 17h30: Inauguração da exposição "Todas as Crianças são Pedras Preciosas" na Sala Zé Penicheiro, da Magenta - Associação dos Artistas pela Arte. Patente até 03 de novembro. 
“Todas as Crianças são Pedras Preciosas” é uma exposição que exibe reproduções de desenhos de Pedro Brazião Rodrigues e de telas inspiradas em desenhos de sua autoria feitas por autores consagrados. 
As pedras preciosas, que passam pela experiência oncológica, veem as suas faces lapidadas, polidas, num processo de reestruturação que revela o que têm de mais resistente, valioso, brilhante e belo. 
"O Pedrinho conviveu com a doença das células malucas durante quase 5 anos, o que acabou por levá-lo deste mundo com 10 anos e 364 dias. Apesar da doença, o Pedro construiu um imaginário fantástico fruto de uma força de viver imensa e de uma imaginação hilariante. Com arte, reformulou o seu mundo tornando-o não apenas suportável, mas deliciosamente mágico.” (In Pedrinhas). 
04 de outubro, 18h30: Inauguração da exposição "Parte Visível" na Sala Afonso Cruz, de Jean-François Bourgeot. Patente até 01 de dezembro. 
A Índia é um país onde os opostos convivem constantemente: o trivial e o sagrado, o belo e o feio, o puro e o impuro, a limpeza e a sujidade, a gentileza e a violência, a tradição rígida e a modernidade desgrenhada, a confiança e o medo, o caos e a serenidade, o real e o imaginário por vezes tão fundidos um no outro… 
A nossa intenção é, em primeiro lugar, fazer justiça ao que nos parece belo, estando sempre apto a enquadrar o ser humano. A outra decisão, esta puramente plástica, está relacionada com a saturação das cores. 
O sândalo ou o excremento, o amarelo, o vermelho ou o índigo, têm aqui a força da vontade primária, até mesmo primordial. Se a Índia tem mil mistérios e certamente muito pó debaixo do tapete, ela é também o país da franqueza. É essa franqueza, ofuscante e inebriante, que quero restituir nas escolhas cromáticas, claramente coloristas. 
E é com as mulheres – elas são tão rapidamente elevadas ao estatuto de deusas como maltratadas, massacradas, esquecidas – nas diferentes idades da vida, que escolho deitar um olhar afetuoso sobre este imenso e indecifrável país. 
11 de outubro, 18h30: Inauguração da exposição "Sul/Sul" na Sala 2, de Mário Tendinha. Patente até 19 de janeiro de 2020. 
Tem um SUL para contar ao mundo e é o que faz em várias exposições depois de 25 anos sem pintar devido à destruição do seu atelier quando Angola foi invadida pelas tropas Sul Africanas. 
E é ali onde tudo acontece, onde o SUL começa, acaba e recomeça. 
Mário Tendinha, angolano, *carrega o saco das memórias do seu SUL e transporta-nos com a magia do seu fino traço para uma viagem através desse seu SUL. 
Ele é um contador de estórias. *Ana Paula Tavares in Meridionális 
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Horários: De segunda a quinta-feira, 9h00 às 23h00; Sexta-feira, 9h00 às 24h00; Sábados, 10h00 às 24h00; Domingos e feriados, 10h00 às 19h00; Dias de espetáculo, até ao final do espetáculo.

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