O Núcleo Museológico do Mar tem patente ao público, até final de maio, a exposição “Design e Biologia – design degenerativo e a relação com processos biológicos do espólio do Casal Lacerda”, de Cláudia Almeida.
A exposição resulta de uma parceria entre o Núcleo Museológico do Mar e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), pretende estabelecer diálogos entre Biologia e Design evidenciando as diferenças entre orgânico e digital, e é composta por duas componentes principais, em que a primeira é constituída por reproduções de imagens microscópicas dos referidos cortes, e a segunda é constituída por recriações digitais geradas através de design generativo com recurso a um modelo de reação-difusão – modelo de Gray Scott.
Estas recriações digitais, que pretendem mimetizar as reações biológicas sem, no entanto, serem uma representação fiel das mesmas, encontram-se inseridas numa câmara, pretendendo proporcionar ao visitante uma experiência submersiva.
O espaço “Querer Saber”, situado no piso 3 do Núcleo Museológico do Mar, resulta da doação do espólio pessoal de Francisco Lacerda e Manuela Andrade Pinto, corolário de uma vida profissional comum dedicada ao ensino. O espólio científico do casal abarca, entre outros objetos, uma série de cortes histológicos de vegetais, que serviram como elemento de inspiração para a presente exposição, que pode ser visitada, gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00.
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