domingo, 17 de março de 2019

A Comunidade de Leitores da Biblioteca antecipou reunião com escritora no âmbito da Semana Arte Mulher

A Comunidade de Leitores da Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, que habitualmente reúne no último sábado de cada mês para debater um livro previamente escolhido, reuniu excecionalmente neste sábado de 16 de março na Sala Afonso Cruz do Centro de Artes e Espectáculos no âmbito da SAM-Semana Arte Mulher, para uma sessão especial com a escritora Maria João Fialho Gouveia, conduzida pela jornalista, escritora e curadora da SAM Rosabela Afonso. 
Rosabela Afonso iniciou a sessão com uma curta apresentação da SAM, tendo manifestado o seu regozijo pelo acolhimento que a mesma teve por parte do edil da Figueira da Foz, João Ataíde, pois a “Cultura nem sempre chega aos Presidentes de Câmara”. De seguida apresentou a escritora convidada, dando nota do seu percurso profissional, que passou pelo jornalismo, pela rádio, pela publicidade, pela televisão, pelo ensino e mais recentemente pela escrita.  
A escritora, cujo interesse pelos livros vem de miúda, quando era “apanhada a ler debaixo dos lençóis com uma lanterna”, confidenciou ter-lhe sabido bem 'deixar de escrever o que os outros me mandavam escrever'.
Maria João Fialho Gouveia confessou também gostar de acordar cedo, de escrever pela manhã e de chegar a escrever cerca 13 horas por dia. Antes de começar a escrever um novo livro a autora faz sempre 'um esqueleto' contudo 'a caneta manda no escritor, que põe muito de si no que escreve'. 
A finalizar a sessão levantou um pouco o véu sobre as suas próximas obras, a que se encontra atualmente a escrever, cuja ação se passa na Idade Média e tem como protagonista não apenas uma mulher mas um casal, e a próxima que vai ter "um jet-lag tremendo, da Idade Média para o século XIX". 
Maria João Fialho Gouveia foi convidada a regressar à Figueira da Foz para participar em nova sessão da Comunidade de Leitores. A promessa de regressar ficou feita, assim que termine de escrever o livro que tem em mãos, até porque "o seu coração sempre esteve à beira mar".  

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