segunda-feira, 24 de abril de 2017

Cruzeiro Seixas, de 96 anos, vai estar presente no regresso às exposições na Galeria 'O Rastro' da Figueira da Foz

Oito anos após a sua última exposição, Cruzeiro Seixas regressa num momento em que Bernardo Pinto de Almeida, um dos mais conceituados críticos de arte da atualidade, lança uma história de arte onde destaca o “lugar central de Artur Cruzeiro Seixas” no panorama artístico português. A exposição será inaugurada no próximo sábado 29 de abril, pelas 18h00, na galeria O Rastro da Figueira da Foz. 
Cruzeiro Seixas apresentará trabalhos realizados nos últimos anos, bem como colagens, objetos, desenhos, têmperas e guaches realizados ao longo de uma carreira que dura há 77 anos; “de 1940 a 2017”, é, de resto, o título da exposição. Nascido em Lisboa em 1920 “foi um dos artistas que mais intensamente marcaram os ainda pouco estudados caminhos do Surrealismo português” refere Bernardo Pinto de Almeida na recém-lançada “Arte Portuguesa no Século XX, Uma História Crítica”. 
Refira-se que Artur Cruzeiro Seixas participou, em 1948, na criação do segundo grupo surrealista português, juntamente com António Maria Lisboa, Cesariny, Mário-Henrique Leiria e Pedro Oom, entre outros. 
A exposição – organizada pela galeria O Rastro em parceria com a lisboeta Artview, Art Advisory - decorre até ao próximo dia 4 de junho. Na inauguração da mostra será lançado um catálogo/livro com textos do próprio Cruzeiro Seixas (que marcará presença), Ernesto Sampaio e Mário Cesariny.

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