
“Inscrever a obra já longa de Armando Alves no espaço de reflexão delimitado por esta observação leva-nos ao encontro de um laborioso entendimento da relação entre a pintura e a sua génese antropológica, valorizada desde logo pela ruptura modernista, pela ideia cosmopolita de um lugar anónimo, arreigado no quotidiano e deslocado para o espaço da tela onde tudo se torna irremediável, definitivo. Claro que, neste artista, a herança desse quotidiano utilizado como matéria prima da pintura, dotado de uma essencialidade plástica, já não se aproxima em nada da fantasia da cidade (Eduardo Paz Barroso).”
A exposição “Uma grande, imensa fidelidade” foi inaugurada no passado sábado, e decorre até dia 10 agosto.
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