“Quadros barulhentos”, uma exposição de Carlos Carreiro “para ouvir com os olhos”!
Carlos Carreiro nasceu em 1946, na Ilha de São Miguel, Açores. A natureza que o rodeou na infância impressionou o pintor não impressionista ao ponto de, ainda hoje, a fauna e a flora terem lugar cativo nas suas telas.
“Gosto do absurdo criado pelas situações desconexas ou controversas que encontro”, diz. “Eu próprio não sei explicar o que está, muitas vezes, nos quadros”, ri. “Esta não é uma pintura que não perturbe, que agrade a decoradores, que combine com a mobília ou os cortinados… os meus quadros são barulhentos”, admite. A investigação do subconsciente de Carlos Carreiro pode ainda não ter dado frutos, mas já deu música à “Valsa dos Detectives”, o disco dos GNR que tem o quadro homónimo da capa.
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