sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Carlos Carreiro: 43 anos de pintura assinalados com “Quadros Barulhentos no CAE

“Quadros barulhentos”, uma exposição de Carlos Carreiro “para ouvir com os olhos”! 
Se gosta de quadros que combinem com os cortinados, a exposição inaugurada no passado sábado e que estará patente até 4 de outubro na Sala 2 do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz… não é para si. Já se é daqueles que se permite ter o tempo de ler uma boa história, de pensar sobre o mundo que existe fora dos ecrãs da tecnologia e, sobretudo, de sentir… venha. As obras são de Carlos Carreiro, a casa é sua. 
Carlos Carreiro nasceu em 1946, na Ilha de São Miguel, Açores. A natureza que o rodeou na infância impressionou o pintor não impressionista ao ponto de, ainda hoje, a fauna e a flora terem lugar cativo nas suas telas. 
Carlos Carreiro, que desde 1976 integra o Grupo Puzzle (com Graça Morais, Jaime Silva, Dário Alves, Albuquerque Mendes, Fernando Pinto Coelho, Pedro Rocha, João Dixo e Armando Azevedo), vai a caminho do meio século de pintura. 
“Gosto do absurdo criado pelas situações desconexas ou controversas que encontro”, diz. “Eu próprio não sei explicar o que está, muitas vezes, nos quadros”, ri. “Esta não é uma pintura que não perturbe, que agrade a decoradores, que combine com a mobília ou os cortinados… os meus quadros são barulhentos”, admite. A investigação do subconsciente de Carlos Carreiro pode ainda não ter dado frutos, mas já deu música à “Valsa dos Detectives”, o disco dos GNR que tem o quadro homónimo da capa.

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