terça-feira, 19 de agosto de 2025

Exposição 'Latitudes' na Sala Afonso Cruz do CAE mostra obras de serigrafia de 17 artistas

“Latitudes” propõe uma viagem visual através da multiplicidade de geografias, técnicas e linguagens que têm marcado o percurso editorial do Centro Português de Serigrafia. A exposição reúne uma seleção de obras gráficas oriundas de diferentes contextos culturais e artísticos, explorando a diversidade de abordagens — da serigrafia à gravura, da abstração ao figurativo, do gesto expressionista ao rigor geométrico.Um encontro que procura promover uma forma de expressão artística acessível e original, com trabalhos de Alfredo Luz, Ana Jacinto Nunes, Carlos Barroco, Christine Enrègle, Dorindo, Helena Abreu, João Murillo, Laura Cesana, Loli Aldazabal, Luís Lemos, Manuel Carmo, Márcio Ficko, Michael Barret, Miguel Barbosa, Paulo Damião, Rui Horta Pereira e Sofia Areal.

Esta mostra realiza-se no âmbito da parceria entre o Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, o Centro Português de Serigrafia, e a editora Bruaá.

Patente até 31 de outubro.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

A Magenta celebrou o 22º aniversário com uma coletiva de 40 artistas plásticos onde a cor principal era... a magenta!

No passado sábado dia 09 de agosto a Magenta - Associação dos Artistas pela Arte, festejou o seu 22º aniversário com uma exposição coletiva de 40 artistas plásticos onde a cor Magenta era tema principal.

Estiveram presentes muitos amigos, associados e convidados, que a dada altura escutaram as palavras da presidente Dulce Menezes:
Exmas srª dra Olga Braz vereadora das Coletividades, dra Isabel Tavares deputada municipal em representação do presidente da Assembleia Municipal, dra Rosa Batista presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e S Julião, caro elenco musical na voz de Cristina Caixeiro, na guitarra Rafael Silva e na viola Tiago Cordeiro, caros amigos, associados, artistas e convidados:

“É com enorme alegria e profundo orgulho que hoje celebramos os 22 anos da MAGENTA – Associação dos Artistas pela Arte.

Ao longo destas mais de duas décadas, a Magenta tem sido muito mais do que uma associação: tem sido um ponto de encontro de talentos, um espaço de partilha e um lar para todos aqueles que acreditam que a arte é essencial para a vida.

Desde a sua fundação, fomos guiados pela convicção de que a arte não é apenas um produto cultural — é também um reflexo da nossa identidade, da nossa história e da nossa capacidade de imaginar o futuro.

Nestes 22 anos, criámos exposições, formámos novos artistas, ligámos gerações, construímos pontes entre disciplinas e mostrámos ao mundo o valor da criatividade que nasce na nossa comunidade. Cada pincelada, cada fotografia, cada escultura que passou pela Magenta deixou a sua marca, não apenas nas paredes das nossas exposições, mas também nos corações de quem as viu.
Nestes 22 anos, a Magenta tem sido mais do que uma associação de artistas — tem sido um verdadeiro espaço de encontro, formação e partilha. Não nos limitamos a expor obras: cultivamos talento, estimulamos a criatividade e abrimos portas a novas linguagens.

É com especial orgulho que refiro as aulas de música que a Magenta oferece à comunidade.

Com elas, temos dado a oportunidade a crianças, jovens e adultos de descobrir e desenvolver as suas capacidades musicais, provando que a arte, seja ela visual ou sonora, tem o poder de unir pessoas, despertar emoções e transformar vidas.

Este aniversário é também um momento de gratidão: aos nossos fundadores, que ousaram sonhar; aos associados e artistas, que continuam a criar; aos parceiros e apoiantes, que acreditam no nosso trabalho; e ao público, que nos acompanha e inspira.

O nosso caminho até aqui não foi sempre fácil. Mas a arte tem essa capacidade única de transformar dificuldades em beleza, desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

Olhando para o futuro, queremos continuar a ser um espaço de liberdade criativa, onde o diálogo entre artistas e comunidade seja cada vez mais vivo e transformador. Queremos inovar sem perder as nossas raízes, abrir portas a novas linguagens e reforçar o papel da Magenta como uma referência no panorama artístico nacional.

Que venham muitos mais anos, muitas mais exposições, e muitas mais histórias para contar.

A Magenta é feita de todos nós, e por isso este 22º aniversário é de cada um aqui presente.

Parabéns à MAGENTA! Viva a arte! Viva os artistas! Viva a criatividade!”

Arte Galego Portuguesa acompanhou crianças e jovens no Dia Internacional da Juventude

A convite do Município da Figueira da Foz e à semelhança do que tem vindo a acontecer já há alguns anos, a Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa disponibilizou-se para apoiar crianças e jovens no Dia Internacional da Juventude que se assinalou ontem, 12 de agosto.
A presidente da AAAGP, Conceição Ruiva, disponibilizou-se e geriu, acompanhada de outros sócios escritores, Anselmo Simões e Isidro Monho Santos, uma sessão de Escrita Criativa.

Entre as jovens universitárias - e uma já licenciada - contavam-se dois elementos do LEOS - Lions Figueira da Foz.

Fernanda Silva, sócia do Lions Centro, geriu a parte das artes plásticas com crianças e jovens, a convite da Arte Galego Portuguesa, para que a dinâmica na Biblioteca de Jardim fosse mais completa.

No fim, Conceição Ruiva ofereceu ao grupo da Escrita Criativa a participação na VII Antologia de Poesia e Prosa "A Cor da Minha Alma" que irá ser lançada na Biblioteca Municipal em março próximo, no Dia da Poesia.

De lembrar que CR editou já 4 livros, três de prosa mencionando sempre a sua cidade, Figueira da Foz.

Estará na Feira do Livro da Figueira no próximo dia 15 pelas 21h30 com o seu moderador Bastos Vianna, também ele escritor da nossa terra.

Núcleo de Arte Contemporânea Laranjeira Santos reabriu no Castelo Engenheiro Silva

Reabriu ao público no passado sábado, 26 de julho, o Núcleo de Arte Contemporânea Laranjeira Santos (NACLS), instalado no Castelo Engenheiro Silva, na Esplanada Silva Guimarães, com uma nova abordagem expositiva que vem revelar a obra escultórica de Laranjeira Santos menos conhecida.
O espaço, com entrada gratuita pode ser visitado, de hora a hora entre as 14h00 e as 17h00.A nova mostra "Vertigem do Abstrato" é a primeira de uma sequência de cinco exposições retrospetivas sobre aspetos particulares da obra de Laranjeira Santos, que se prolongará por 2026.

Para esta exposição foram selecionadas peças escultóricas abstratas, a maioria das quais concebidas a partir dos anos 70 do século XX até à primeira década do século XXI.

Nesta mostra procura-se destacar como, em períodos diferentes, são revisitados temas e esculturas com algumas modificações, utilizando materiais diversos. Exemplo das séries de «Iguaçu», «Monólogos» e «Diálogos».

Exposição "Recordar Aida no Teatro de São Carlos" está patente na Casa do Paço até 15 de outubro!

A exposição "Recordar Aida no Teatro de São Carlos" é uma viagem pelo património lírico nacional que une história, arte e identidade, convidando o público a reviver a magia desta obra icónica!Como destacou a Curadora Científica, Fernanda Rolo, aquando da inauguração no dia 1 de junho na Casa do Paço da Figueira da Foz, esta é "uma oportunidade emocionante para contactar com um património único, agora acessível graças ao protocolo estabelecido com a Universidade Nova de Lisboa.
A presidente do Conselho de Administração da OPART (Organismo de Produção Artística) Conceição Amaral, realçou a importância da parceria com a UNL e a Academia de Ciências, definindo-as “como um desafio de suma relevância por permitir um melhor conhecimento histórico do Teatro Nacional de São Carlos e dos seus raros acervos”.

Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal, conhecido pela sua paixão pela valorização do património, enalteceu a iniciativa, por se tratar de "uma honra receber na Figueira da Foz uma exposição que celebra não apenas a ópera, mas a memória coletiva de Portugal", num país ainda tão centralizado, onde é "fundamental levar cultura de excelência a todo o território."

Através de figurinos originais, esboços cénicos, fotografias de arquivo e registos históricos, a mostra transporta-nos para os bastidores de uma das produções mais emblemáticas do São Carlos. Esta exposição não só homenageia a riqueza artística da ópera, como também destaca a sua importância no património cultural português.

Uma oportunidade única para explorar a intersecção entre música, teatro e tradição, celebrando a vitalidade da lírica em Portugal.

Uma experiência a não perder, patente até 25 de outubro - Dia Mundial da Ópera, e que será acompanhada por cinco momentos culturais (música, ópera, teatro, workshops e tertúlias) a realizar uma vez por mês, entre junho e outubro, coincidindo o último momento com o Dia Mundial da Ópera.

A mostra pode ser visitada: quarta-feira a sábado, das 15h00 às 18h00 (1 de junho a 12 de julho); quinta-feira a domingo, das 15h00 às 18h00 (16 de julho a 14 de setembro); quarta-feira a sábado, das 15h00 às 18h00 (17 de setembro a 25 de outubro). A entrada é livre.

domingo, 3 de agosto de 2025

Residência Artística da Magenta na Sala Zé Penicheiro do CAE


A riqueza da criação artística contemporânea, fruto da colaboração entre a Magenta - Associação dos Artistas pela Arte e outras Associações parceiras, está agora a resultar em três exposições distintas na Sala Zé Penicheiro do CAE da Figueira da Foz.

Mais do que uma simples mostra de obras, este ciclo expositivo celebra a partilha de visões, técnicas e experiências, reunindo artistas com percursos diversos num espaço comum de diálogo e inspiração.Através da pintura, escultura e outras linguagens visuais, esta iniciativa destaca a importância da cooperação entre coletivos artísticos, promovendo sinergias criativas que ultrapassam fronteiras geográficas e estéticas.

Assim, inaugurada a 2 de agosto, estará patente até 30 de agosto a segunda exposição do ciclo denominada Confluências Criativas, uma coletiva de pintura, escultura e cerâmica de trabalhos de artistas associados da Magenta - Associação dos Artistas pela Arte.

Obras de ALS - com desenhos figurativos e executados em técnica mista e colagem patentes no CAE

A exposição de desenho “Criatividade Esquecida” reúne 50 obras de ALS espalhadas num período de 10 anos de atividade. Estes desenhos, figurativos, executados em técnica mista e colagem, apresentam-se em composições de várias dimensões que exploram o universo do sonho, do subconsciente e do irreal da condição humana.
Cada peça é um fragmento de um mundo onírico, onde figuras reconhecíveis se fundem com elementos desconexos e simbólicos, criando narrativas visuais que desafiam a lógica e evocam memórias adormecidas. A técnica heterogénea — que mistura canetas e lápis de cor, acrílicos e aguarelas, assemblages de papeis reutilizados — reforça o carácter instintivo e sensorial das obras, remetendo o visitante para um território de experimentação criativa bruta e espontânea. O resultado é uma coleção inquietante e poética, onde o real e o imaginário se sobrepõem, convidando a uma viagem íntima e sensível ao interior da mente.

A mostra propõe uma reflexão sobre a perda da liberdade imaginativa ao longo da vida, convocando o espetador a resgatar a sua própria “criatividade esquecida”.

Patente até 28 de setembro.

“Depois da Flor” - exposição que se desdobra sobre dois momentos do percurso atístico de Tomás Caleia Azul

“Depois da Flor” é uma exposição que se desdobra sobre dois momentos do percurso atístico de Tomás Caleia Azul (Caleiazul).

A ilustração completa da obra “A Maior Flor do Mundo” de José Saramago – projeto final desenvolvido no curso de Artes Visuais - Escola Secundária Joaquim de Carvalho (2022), e trabalhos presentes em Diários Gráficos realizados ao longo dos dois anos seguintes no curso de Artes Plásticas, Pintura – Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Sala de Ilustração do Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz | de 2 de agosto a 28 de setembro.