CAE, Sala Zé Penicheiro, exposição "Dinâmica do Eclipse" de Silva Rey, patente de 20 de janeiro a 25 de fevereiro.
Silva Rey, 54 anos, autodidata. Desenho, pintura e escultura; três práticas diferenciadas, mas entrelaçadas.
“A escultura resulta depois da pintura num processo mais minimalista, redutor, devido à colocação da ideia num objeto com volumetria e equilíbrio.O totem, escultura simbólica venerada, diz-nos que a natureza é a base de toda a criação de arte. Ela pede que a deixem calmamente entre os chilreios, o sopro do vento e os pingos da chuva. Neste 'silêncio' os meus trabalhos pedem que os ouçam e entendam.
Na face oculta da lua nunca haverá eclipse.
Foi
inaugurada ontem pelas
11h00, na Galeria de Solidariedade do Hospital Distrital da Figueira
da Foz - Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego, a exposição de
pintura de Luís Silva, sócio da Associação de Artistas pela Arte
Magenta, inserida nas comemorações do 12º aniversário da Liga dos
Amigos do Hospital Distrital da Figueira da Foz da qual também é
sócio.Uma fusão de talento artístico e
compromisso solidário que ressoa em cada obra, transformando a nossa
galeria numa narrativa de cores e propósitos.
Luís
Silva é natural de Buarcos, onde nasceu a 12 de dezembro de 1960.
Licenciado em Economia em 1984 pela Universidade de Coimbra e
atualmente reformado, tem na pintura um hobby que descobriu
acidentalmente e que, com o tempo, se foi transformando numa paixão
à qual dedica grande parte do seu tempo livre e em regime de
autodidata.
Com
fortes raízes familiares ligadas ao mar, tem nas coisas que lhe
respeitam uma incontornável referência. A série de quadros
Maresias e Pesqueiros (pinturas a óleo e espátula, sobre tela) são
uma singela homenagem às coisas do mar e às suas gentes – os
barcos, as velas e as amarras – que povoam o imaginário da sua
infância.
Mais
recentemente tem vindo a apaixonar-se pela pintura abstrata e
contemporânea, onde se enquadram, entre outros, uma série de
trabalhos intitulados «Periferias e Urbanidades», uma abordagem
interpretativa aos tempos caóticos em que vivemos, sob o signo de
guerra, da incompreensão e do aparente caos social e humano da nossa
sociedade atual.
Para
o autor, a pintura só pode ser percebida como um espaço, de
imaginação e de criatividade. Uma forma, quase sempre muito
pessoal, de ver as coisas que nos rodeiam e de as interpretar. A
visualização das coisas, suscita a interpretação das formas e
esta, a criatividade, a espontaneidade das pinceladas, a escolha da
paleta de cores, o movimento cromático periférico, a profundidade
figurativa e o ritmo estético de cada tela ... a pintura, passa por
esse diálogo permanente, de influência recíproca.
Afinal,
tudo se encerra dentro de nós. Está na nossa mente poder dar esse
passo representativo e projetar na tela o efeito, por vezes, absurdo
e chocante, de imaginar uma realidade diferente da que nos
habituamos.
Desde
2007 que expõe os seus trabalhos, tanto em exposições coletivas
como individuais.
Foi ontem inaugurada na Sala Afonso Cruz do CAE a exposição de fotografia "Olhares" de Luís Carlos.
Luís António Rodrigues Carlos nasceu em 1972, na Figueira da Foz. É licenciado em Direito. A sua paixão pela fotografia é recente, mas está presente nas suas memórias desde pequeno. Numa fase da sua vida, a fotografia preencheu um espaço vazio, a que não é alheio o facto da Figueira da Foz ter uma luz diferente e paisagens inspiradoras. Através da fotografia quer mostrar a sua terra, no seu olhar atrás da objetiva.Esta exposição visa trazer uma perspetiva pessoal, do que é o seu amor pelas suas raízes. Numa terra de beleza natural, é fácil de registar o contemplar de momentos únicos das suas paisagens e gentes. Eleito fotógrafo do ano, pela Figueira TV, pelo seu percurso em prol da divulgação da Figueira da Foz, através das suas fotografias e da Timeofffigueiradafoz, ultimamente também tem participado em alguns concursos de fotografia, para mostrar a sua terra.
Patente até 3 de março.