Está patente desde ontem na Sala Afonso Cruz uma exposição fotográfica de Nuno Caetano intitulada ‘Rasgos no Tempo’.
Nuno Caetano explica: “-Rasgos no tempo o peito das minhas memórias. Grito no vento vida e estórias.
São rasgos rasgados, onde o Tempo rasga o Tempo e eu me Rasgo no Tempo.
São Rasgos no Tempo e sem nós que me guardam de tantos revés onde grito o silêncio e o tempo sem voz.
Rasgo o tempo que me enlouquece a cada momento em que o horizonte desvanece.
São Tempos guardados.
São Tempos de Rasgos no Tempo. Abro as mãos, abraço o momento, escuto o vento.
São rasgos no tempo que me devoram, guardam, demoram, e abraçam o pensamento.
O Tempo é infinito e tão finito que me deixa louco de tanto querer encontrar Tempo no Tempo.
É no isolamento do Tempo que o Tempo rasga e bebe o meu corpo.
A liberdade e a vida que Rasgo no Tempo a cada rasgo no peito.
E porque se trata de uma busca permanente tão minha, deixo o silêncio e o tempo me invada para perceber o Tempo que me faz sentir no Tempo.
São rasgos no Tempo em mim, de um silêncio em silêncio Rasgado no Tempo sem fim…”
Patente até dia 2 de novembro.
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